segunda-feira, 5 de abril de 2010

O "ser" mãe.

Ser mãe é a coisa mais maravilhosa deste mundo.
Talvez a maravilha que é ser mãe só se compare a uma coisa: ser pai.
Talvez.
Sabe aquela estória de “ser mãe é padecer no paraíso”? Tudo mentira. Cadê o paraíso?
Sim, porque no paraíso não existe preocupação. Ninguem fica sem dormir porque um dentinho tá nascendo. Ninguem fica ajudando a fazer maquete prá trabalhinho de escola até 2h00 da manhã, fingindo que o gel azul de cabelo é rio. Ninguem cuida de uniformes, lanchinhos, leva ao pediatra, dentista, escola...
Não. No paraíso não há essa trabalheira toda que dá ser mãe.
Certeza que lá ninguem chora no primeiro dia de aula daquele serzinho indefeso que até há pouco nem falar sabia; que tudo o que comia era papinha molenga, pois nem dentes tinha.

Não, ser mãe não é padecer no paraíso, porque no paraíso ninguem padece. Mas mesmo padecendo na terra, ser mãe é a coisa mais maravilhosa deste mundo. Talvez só comparada com ser pai.
Já disse isso?. Ah, verdade. Já disse.

Ser mãe é prazeroso. É duro, mas prazeroso.
É duro nos momentos de pegar no pé, de dizer o não necessário, de ver o choro sentido na hora da vacina. É duro não saber o que fazer na hora da queda, da catapora, da virose, da dor de ouvido, da febre, da 32ª vez do mesmo episódio do Chaves e Chapolin Colorado.

É difícil ter todas as respostas para perguntas do tipo: “mãe, como é que a água fica presa na nuvem?”.
Difícil encarar pessoas num elevador cheio, quando a filhinha pequena diz que “a tia que deu aula foi a professora prostituta porque a outra faltou”. Explicar o quê? Dizer “ahhh, filhinha, é substituta, viu?” não melhorava nada.


O sorriso amarelo faz parte da vida de mãe.

Mas ser mãe não é feito só de sorriso amarelo, gel azul, nem vermelho febre.
Ser mãe é um arco-íris de emoções.
Grandes e maravilhosas emoções.
Só comparadas com ser pai.

Talvez.

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